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Um dos membros do Diretório do Partido Liberal na Bahia fez uma avaliação negativa sobre a posição adotada pelo presidente da legenda no estado, João Roma, que abriu processo de expulsão contra membros da legenda considerados “infiéis”.
Em contato com a coluna “Metropolítica”, o filiado lembrou que o ex-ministro já teria dito que, por não fazerem a linha de frente do bolsonarismo, os deputados Vitor Azevedo e Raimundinho da JR eram livres para se relacionar sem nunca esticar a corda para colocar os correligionários como oposição ao PT.
“É muito estranha essa movimentação súbita de João Roma. Ele mesmo havia dito publicamente que esses dois deputados do PL tinham liberdade para fazer política e nunca agiu para forçá-los a embarcar na oposição ao PT. Por que só agora resolveu apertar e até ameaçar Raimundinho e Vítor Azevedo de expulsão? Pior ainda foi o processo aberto também por ele contra Diego Castro, que é bolsonarista puro-sangue, ao contrário dos outros alvos do emparedamento de Roma. Nesse caso, a alegação foi a de que Diego Castro apoiou o candidato do Novo a prefeito de Barreiras (Davi Schmidt) contra o nome apoiado pelo PL lá (Otoniel Teixeira, do União Brasil, que acabou eleito).”, disse.
“Curioso é que o ex-ministro não usou a mesma régua em relação à própria esposa, a deputada federal Roberta Roma.”, emendou recordando da presença da parlamentar no material de campanha do prefeito reeleito de Coronel João Sá, Carlinhos Sobral (MDB), ao lado de Lula e Jerônimo.