Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Senhas dos sistemas do Ministério da Saúde foram vazadas e expôs informações médicas de aproximadamente 16 milhões de pessoas que foram diagnosticadas com suspeita ou confirmação para o novo coronavírus. Os dados ficaram expostos por cerca de um mês. As informações são do Estadão.



De acordo com a publicação, estão na lista os dados de personalidades políticas do Brasil: o presidente Jair Bolsonaro e familiares; o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; outros seis titulares de ministérios, como Onyx Lorenzoni e Damares Alves; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e mais 16 governadores, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Com as senhas, era possível acessar os registros de Covid-19 lançados em dois sistemas federais: o E-SUS-VE, que são notificados casos suspeitos e confirmados da doença de quadro leve ou moderado; e o Sivep-Gripe, em que são os pacientes mais graves.

Além disso, dados pessoas como CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes também vazaram.

Ainda segundo o Estadão, o vazamento não tem relação com o ataque hacker sofrido pelo Ministério há algumas semanas. O caso teria ocorrido depois que um funcionário do Hospital Albert Einstein divulgou uma lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de pessoas testadas, diagnosticadas e internadas pela Covid em todo o país.

A unidade hospitalar afirma que tem acesso aos dados do Ministério da Saúde por está trabalhando em um projeto em parceria com a pasta.





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