Foto: Reprodução / Youtube

A exoneração da servidora Carla Roberta Viana de Almeida do cargo de assessor de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) caiu como uma bomba em Brasília.

O Política ao Vivo apurou que o ministro Og Fernandes, responsável pela Operação Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), não gostou da decisão do presidente do TJ-BA, Lourival Andrade, de exonerar Carla.



Carla era assessora da desembargadora Lígia Ramos e sua colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) foi fundamental para a prisão da magistrada nas fases 6 e 7 da Faroeste, deflagradas semana passada. Atualmente, ela é testemunha protegida da Justiça.

Em nota enviada ao Bahia Notícias, a desembargadora Lígia Ramos informou que não teve nenhuma relação com as exonerações de Carla Roberta de Almeida e de Danilo Arthur de Oliva Nunes dos respectivos cargos comissionados que ocupavam no Tribunal de Justiça.

“As tentativas de ilações presentes no depoimento da ex-funcionária também não condizem com a verdade dos fatos e os esclarecimentos serão dados no processo. A defesa da desembargadora rechaça qualquer possibilidade de existência de ‘agenda rosa’ ou de que houve tentativa de intimidação da ex-funcionária do TJ. Lamentavelmente, tem-se um vazamento seletivo de informações, em que se suprime afirmações da mesma servidora em que ela afirma nunca ter visto a Desembargadora vender sentença”, diz o texto.





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