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O ex-juiz Sergio Moro (UB) reconheceu, nesta quarta-feira (20), que não poderá concorrer a nenhum cargo na eleição de outubro. Ele era cotado para ser um dos candidatos à Presidência da República.
“Me coloquei numa situação de desprendimento [para] a união nacional, para vencer extremos. Não está descartada nenhuma situação, posso inclusive não concorrer a nada. Não vivo da política, estava fora do Brasil e voltei para ajudar na construção de algo que possa vencer extremos políticos”, disse, em entrevista à CNN.
No final da janela partidária, Moro trocou o Podemos pelo União Brasil. Porém, parte do atual partido a impugnação da filiação caso o ex-juiz não abrisse mão de concorrer ao Palácio do Planalto.
O ex-ministro atribuiu sua desistência na disputa pelo Palácio do Planalto depois de avaliar que “somente com capital político” o pleito não estaria resolvido.
“Eu, somente com meu capital político, não daria certo, daí a necessidade de fazer um movimento. Todo mundo cobrava dos candidatos da terceira via esse desprendimento. Ninguém recuava e fazia nada, e essa situação permanece. A gente tem que construir algo diferente”, afirmou o ex-juiz.