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Fotos: Reprodução / Instagram

Depois de quatro meses da fatídica entrevista que colaborou para o rompimento do PP com a base governista, o senador Jaques Wagner (PT) voltou à Rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (18), e comentou sobre o fim da aliança com o partido comandando pelo vice-governador João Leão.



Na ocasião, em março deste ano, Wagner utilizou uma entrevista no mesmo veículo para garantir que o PT teria um candidato ao governo da Bahia e Otto Alencar (PSD) seria candidato à reeleição no Senado. O anúncio não agradou a João Leão, que esperava o cumprimento de um suposto acordo que levaria o cacique pepista ao cargo de governador da Bahia. Dias depois, Leão comunicou que apoiaria a candidatura de ACM Neto (UB) a governador.

Na entrevista desta segunda, Wagner admitiu que pecou ao não ter procurado Leão para explicar que o arranjo inicial não deu certo, mas afirmou que o PP poderia ter procurado uma alternativa e indicado um outro nome, fora do clã Leão, para o posto de vice da chapa, além de pontuar que o partido não foi expulso da base.

“Se tiver um pecado da minha parte, foi que eu não telefonei para João Leão para dizer: “ó, deu errado”[…] Eu não disse em nenhum momento que o PP estava fora, porque poderia discutir, por exemplo, o PP ter indicado, não poderia ser Leão, nem Cacá, mas poderia ter indicado uma outra pessoa para vice […] Eles se sentiram ofendidos e resolveram fazer a migração deles. Eu não vou reclamar, é um direito deles de ir para lá, mas não botei ninguém para fora”, disparou o petista.



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