Foto: Reprodução/TV

O prefeito ACM Neto (DEM) seguiu a mesma linha do secretário municipal de Saúde, Leo Prates (PDT), e afirmou, na manhã desta segunda-feira (19), que ainda não há risco de lotação dos leitos de UTI infantil destinados para o tratamento da covid-19. Entretanto, Neto atribuiu o aumento de casos com o “relaxamento” das família, especialmente nos finais de semana.



“Chamo a atenção dos pais, principalmente em relação aos finais de semana. A gente chega em uma praça e ver o pai com máscara e a criança sem. Em muitos casos, os pais não têm consciência do risco que as crianças correm. Isso reforça a prudência que devemos ter em relação a volta às aulas. Estamos vendo que a situação é de gravidade. Crianças são vetores de transmissão. Às vezes, não se agrava, mas tem o avô ou outro parente e transmite”, disse Neto em coletiva de imprensa na entrega de uma cobertura de geomanta no Dique do Tororó.

O prefeito também garantiu que não faltará vaga para crianças nos leitos, mas que o “controle” da pandemia em Salvador não pode ser feito com um o “aumento” de leitos clínicos.

” [O aumento] Tem relação direta com relaxamento das famílias nos finais de semana. Não teremos colapso para atender crianças, temos plano de contingência, mas esse controle não pode se dar apenas pelo aumento da oferta de leitos. Crianças têm postura que é reflexo das famílias. O apelo fica para os pais e responsáveis”, resumiu.

Assim como Leo Prates, Neto disse que uma “segunda onda” de contaminação, seria “devastadora”. “Segunda onda seria dramática para todos. Tenho alertado sobre isso desde o início da primeira fase de retomada. Prefeito toma porrada porque praias estão fechadas nos finais de semana, porque não tem aulas, etc, mas eu prefiro apanhar. Não desejo fechar tudo de novo, mas se for necessário será feito”, concluiu.





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