Foto: Secom / Divulgação

A informação, revelada pela TV Bahia, sobre uma investigação em curso contra a Indar, empresa ucraniana que investirá R$ 200 milhões a Bahiainsulina, caiu como uma bomba nos bastidores da política baiana nesta segunda-feira (31), dois dias após o governador Rui Costa (PT) autorizar a criação da empresa.

A nova investigação coloca o Governo do Estado na mira de mais um possível escândalo, meses após a gestão anunciar uma fábrica de respiradores na Bahia e ficar identificado posteriormente que se tratava de um fábrica de conserto de respiradores irregulares comprados.



O Projeto de Lei para a criação da BahiaInsulina foi aprovado por unanimidade pelos 63 deputados na última quinta-feira (27) e sancionado pelo governador no dia seguinte.

Com um investimento de R$ 200 milhões, subsidiados 100% pela iniciativa privada, será o primeiro laboratório do país – e o primeiro do Hemisfério Sul – a produzir insulina. Ainda não ficou claro, no entanto, como a empresa ucraniana irá recuperar o investimento.

O Governo do Estado também não revelou para a população qual a expectativa de lucro na nova empresa estatal, a curto, médio e longo prazo.

Em nota, a Bahiafarma, responsável pela Bahiainsulina, disse que a Indar cumpre todas as exigências regulatórias brasileiras e não há problemas registrados.

Para a reportagem, o Governo da Bahia afirmou que, além de gerar 300 empregos diretos e 1 mil de forma indireta, a implementação vai reduzir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS). Em nota, a Indar disse que a Fundação da Bahia Insulina é uma decisão histórica e dará início para o desenvolvimento na área de biotecnologia. Disse também que o Brasil se tornará o detentor da tecnologia de produção da insulina no ciclo completo e entrará na lista dos poucos países no mundo que dominam a produção do remédio.





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