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A decisão do PL em apoiar a candidatura de Bruno Reis (DEM) à prefeitura de Salvador, mesmo fazendo parte da base do governador Rui Costa (PT), colocou em xeque a permanência da sigla na gestão estadual. O sinal de alerta acendeu depois das exonerações promovidas pelo governador na última semana, de membros do partido que integravam a Secretaria de Turismo.



Para o Bnews, o presidente estadual do partido, José Carlos Araújo, disse que tentou conversar sobre a situação do PL com o governador, desde 2019. Araújo também disse que, apesar do desejo de continuar na base do governo Rui até 2022 e permanecer no grupo político em um possível novo mandato de outro nome da base em 2023, parece que o governador não quer mais contar com o apoio da legenda.

“O dono dos cargos é o governador. O governador resolveu, em função do PL não ter acompanhado a candidata dele. Passei um ano procurando o governador para discutir esse assunto em Salvador. Inclusive, um candidato competitivo como era o Lázaro, e ele não quis ouvir. Já no final ele queria que eu e os deputados todos [apoiassem Denice]. Já estava tudo definido. Iria fazer o quê? “, disse o ex-deputado, que ainda continuou.

“Eu procurei o governador há mais de um ano. Já no final de tudo, quando estava definido, o governador nos chamou para conversar sobre a situação. Eu ainda tentei, fui à Brasília. Chamei alguns deputados para conversar… Mas, não dava mais. Agora? Com compromisso feito? Não dava mais. Mas nós entendíamos que era um problema só de Salvador. O relacionamento do PL com o Governo do Estado continuaria. Em 2022, a nossa intenção é continuar na base de Rui, mas pelo que estou vendo aí, o governador não quer isso, não”, completou Araújo.

O PL, assim como o PDT, decidiu apoiar a candidatura de Bruno Reis à Câmara Municipal. O ex-deputado federal Irmão Lázaro deve ser o principal puxador de votos do partido.





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