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Foto: Reprodução / Redes Sociais

Cássio Moreira

O desempenho do secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT) na pesquisa eleitoral para o governo da Bahia nas eleições de outubro, onde desponta com 37% contra 43% de ACM Neto (União Brasil), lembra a ascensão de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT) em 2006, 2010 e 2014, quando registraram crescimento no período de pesquisas e acabaram vencendo ainda em primeiro turno, mas com números menores nos primeiros levantamentos.



O Política ao Vivo entrou em contato com a vereadora Marta Rodrigues (PT), irmã do titular da Secretaria de Educação, para questionar se o início considerado promissor poderia levantar a hipótese de uma nova vitória ainda no primeiro turno, caso Jerônimo ultrapasse ACM Neto nas próximas pesquisas. A vereadora de Salvador traçou um paralelo entre Jerônimo, Wagner e Rui, e disse haver muita chance de um cenário parecido. Entretanto, Marta pregou humildade e disse, sem citar nomes dos demais candidatos, que “o povo da Bahia não quer retrocesso”.

“Eleição é isso. Já vivemos isso antes, com Wagner em 2006 e com o governador Rui Costa, e ganhamos. Tem muita chance […] Jerônimo coordenou o programa de governo de Rui, é uma pessoa com o pé no chão”, destacou Marta, que ainda afirmou que a população baiana quer um estado livre do autoritarismo e longe de qualquer retrocesso, e atribuiu o início desse processo com a vitória de Wagner em 2006, quando o petista derrotou o então governador Paulo Souto (PFL), que integrava o chamado carlismo, bloco liderado pelo ex-governador e senador Antônio Carlos Magalhães (M.2007), avô do principal adversário de Jerônimo nas urnas, ACM Neto (União Brasil).

“O povo da Bahia não quer retrocessos, o povo quer ver uma Bahia livre”, comentou.

Pesquisa Quaest/Genial

No levantamento divulgado nesta quarta-feira (23), Jerônimo Rodrigues aparece com 37% quando ligado ao ex-presidente Lula, considerado forte cabo eleitoral no estado. ACM Neto continua liderando, mas aparece com 43% no cenário, sendo colocado como “candidato independente”, já que ainda não sinalizou aliança com nenhum presidenciável.



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