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O senador Otto Alencar justificou, na última quinta-feira (4), o posicionamento da bancada baiana do PSD na Câmara dos Deputados, que votou a favor da PEC dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na noite da última quarta-feira (3), na Câmara.
Ao BNews, o parlamentar afirmou que a decisão só foi tomada após o governador Rui Costa (PT), contrário a PEC, aceitar os termos combinados. Temendo a perda de recursos para a educação da Bahia, Rui concordou com o pagamento dos R$ 90 bilhões devidos pela União parcelados pelos próximos três anos, por meio de recursos do Fundef.
“Primeiro, teve a decisão nacional do presidente do partido para votar a favor, e da liderança do PSD na Câmara, que se reuniu e a maioria resolveu votar a favor. O governador de Pernambuco, do Ceará, e o governador Rui Costa, com a possibilidade de aprovar a PEC sem data para pagamento dos precatórios, eles aceitaram pagar parcelado, e assim foi colocado na PEC. O governador Rui Costa tem conhecimento disso. Até porque os governadores argumentaram que não tinham como gastar tudo e um ano só. Será 40% agora no ano de 2022, 30% em 2023 e outros 30% em 2024. Ficou parcelado em três parcelas, e antes não estabelecia quanto ia pagar”, explicou Otto.