Foto: Manu Dias/GOVBA

Tido como um dos nomes cotados para disputar a sucessão de Rui Costa (PT) em 2022, o senador Otto Alencar (PSD) evitou comentar sobre as articulações em torno das próxima eleições.



Em entrevista ao jornal A Tarde, Otto colocou outras pautas como mais importantes em 2021, mesmo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), iniciando visitas em algumas cidades do estado, o que é visto como um ato de pré-campanha. Para o senador, no momento, o que interessa é tratar de assuntos ligados à pandemia de Covid-19 e a crise econômica.

“Olha, nós só vamos fazer uma avaliação da eleição de sucessão do governador Rui Costa politicamente a partir de março de 2022. Esse ano é um ano de trabalho, de dar solução aos problemas dos brasileiros, a crise, a saúde, o desemprego, a informalidade, a renda do auxílio emergencial, dos investimentos para ciência e tecnologia. Como é que o Brasil não tem estrutura para criar sua própria vacina? Incrível isso. É isso que eu falei da ciência, tecnologia e pesquisa. Então tem que abrir os olhos do país para parar de importar tecnologia de países emergentes, inclusive”, disse o senador, que continuou.

“O Brasil não pode ficar, com muita propriedade falou o governador Rui Costa, uma grande fazenda de produção de matéria prima, do setor primário e exportação de commodities, de minério, de soja, de algodão. Isso é super importante, o agronegócio, mas tem que ir, através disso, investir na ciência, na tecnologia, na pesquisa, para parar de importar tecnologia. Como é que um país como o nosso importa em torno de 95% dos insumos da produção de medicamentos? Você acha que os remédios vão abaixar quando enquanto estiver importando em dólar? Não vai abaixar nunca. Então é isso que nos preocupa muito”, concluiu.

Além de Otto Alencar, o também senador e ex-governador Jaques Wagner (PT) é cotado para a sucessão de Rui no Palácio da Ondina.





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