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Foto: Reprodução
Após a primeira fase da operação Overclean, que prendeu o empresário José Marcos Moura, funcionários das suas empresas e aliados do esquema de fraude de licitações e desvio de emendas parlamentares iniciaram uma corrida contra o tempo para destruir evidências que poderiam ser encontradas pela Polícia Federal.
Conforme o noticiado pela jornalista do O Globo, Malu Gaspar, a PF instalou escutas nas instalações da MM Limpeza Urbana e no dia 12 de dezembro ouviu funcionários conversando a respeito do uso de uma fragmentadora de papeis que teria sido utilizada por terceiros durante os dias após a prisão de Marcos. Já no dia 16 os investigadores ouviram de um funcionário que ele temia ser preso por ter destruído provas.
Outros nomes que também foram ouvidos por escutas da Polícia Federal admitindo a destruição de provas foram Pedro Alexandre Parente Júnior, pai dos empresários Alex e Fábio Parente, que admitiu em uma conversa com a ex-mulher de Alex, Leilane Parente, e a atual esposa de Fábio, Priscila Parente, ter posse de “uma caixa de documentos comprometedora”.
Além de provas físicas que foram destruídas, a reportagem ainda revela que contas do serviço de armazenamento em nuvem do iPhone, o iCloud, foram apagadas, incluindo uma ligada ao celular de Clebson Cruz, apontado como o “operador de campo” e “facilitador” da organização criminosa, a mando de Alex Parente.