A Procuradoria Geral da República (PGR) concluiu que o presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC), Pastor Everaldo, agia como “proprietário” do governo do Rio de Janeiro, organizando a máquina da gestão de Wilson Witzel, afastado, com indicações de aliados políticos para cargos em órgãos estratégicos.
No pedido de prisão feito ao Superior Tribunal de Justiça (STF), a procuradora Lindôra Araújo diz que o pastor apontava quem deveria ser contratado. Além disso, ele comandava os orçamentos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Secretaria de Saúde.
O Pastor Everaldo está preso desde o dia 28 de agosto. Ele é acusado de formação de organização criminosa. A mesma denúncia é feita contra Witzel. Tanto a defesa do pastor quanto a de Witzel dizem que não existem provas da existência de um grupo criminoso.