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Fotos: Alba / Secom

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia, aberta pelo Senado na terça-feira (13) com o objetivo de apurar repasses federais feitos a estados e municípios, se tornou um dos assuntos mais comentados nos últimos dias.



 

Porém, essa investigação não se estende para a apuração da compra de respiradores pelo Governo da Bahia. Diante disso, a chance da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) criar uma nova CPI para averiguar essa situação chegou a ser comentada, porém a possibilidade foi negada pelo deputado Paulo Câmara (PSDB).

“Quem estiver falando de CPI aqui na Alba está jogando para o ventilador. Eu seria o primeiro a querer e assinar uma CPI até porque eu fui o primeiro deputado a falar desse assunto. Só que nós somos apenas 17 deputados da oposição e são necessárias 21 assinaturas, ainda tendo que passar pelo crivo da mesa diretora”, disse o psdebista em entrevista ao Política ao Vivo.

De acordo com Paulo, para a CPI avançar na Alba, um deputado da base do governo teria que assinar a solicitação, “e hoje eu não vejo ninguém do governo assinando”. Segundo ele, o problema é regimental.

“A oposição quer a CPI, eu topo, mas como, se eu não tenho os meios legais? Vamos dizer o seguinte: eu consigo as assinaturas, mas como na oposição, teoricamente, só são 17, porque na hora que você vai ver sobram 14 ou 15, não tem como. Então, regimentalmente, e legalmente, não anda nada por causa disso”, pontua.

Paulo afirma que adoraria que tivesse a CPI na Alba, “até para ver as compras dos respiradores, acho que se faz necessário”. Mas ele diz que a indagação tem que ser: “qual outro deputado do governo que estaria disposto a assinar?”. O deputado diz que teria que provocar algum governista que esteja insatisfeito. “Aí a gente pode começar a movimentar. Mas, hoje, quem falar em CPI vai querer jogar para o vento e de concreto não vai ter nada”, finaliza.





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