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A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta quinta-feira (12) a Operação Dia Zero, que investiga um esquema de desvio de verbas federais na área da saúde da Prefeitura de Salvador.
O foco da investigação é um contrato firmado entre a Secretaria Municipal da Saúde e uma organização social que atuava no suporte técnico de serviços de Tecnologia da Informação. O acordo, segundo a PF, durou quase dez anos e teve pagamentos realizados mesmo sem cobertura contratual.
Estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em Salvador, Mata de São João, Itapetinga e Maceió. A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de até R$ 100 milhões, além do afastamento temporário de servidores públicos e o sequestro de imóveis.
Os investigados podem responder por crimes como fraude em licitação, peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A gestão municipal se manifestou após o inicio da operação e afirmou que o contrato foi firmado durante a gestão do ex-prefeito ACM Neto e foi encerrado há mais de cinco anos.
Veja a nota na íntegra:
Nota Oficial – Secretaria Municipal da Saúde de Salvador
A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS) informa que o caso em curso está relacionado ao Contrato nº 193/2013, que já foi encerrado há quase seis anos. O referido contrato, firmado com a organização social INTS, teve vigência de 16/10/2013 a 12/10/2019. O servidor público alvo da operação é funcionário concursado da gestão municipal e, à época, atuava como gestor fiscal do contrato.
A Secretaria permanece à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos adicionais, inclusive fornecendo todas as informações e documentos solicitados no âmbito da operação. A Pasta reafirma seu compromisso de respeito às instituições, com a ética e a legalidade na administração pública.