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Foto: Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), uma operação para investigar a suspeita de superfaturamento em contratos firmados com gráficas para a impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo a investigação, as fraudes ocorreram entre 2010 e 2019, e teriam movimentado uma quantia de R$ 130 milhões.



Segundo a PF, servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) teriam sido favorecidos por empresas em contratos milionários.

A operação apura se ocorreram os crimes contra a lei de licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, a PF cumpre 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo.

Servidores do Inep teriam contratado de forma irregular as empresas para o processo de impressão das provas do Enem. Dos R$ 880 milhões usados nos contratos de pagamento às empresas, acredita-se que R$ 130 milhões foram superfaturados.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou ainda o sequestro de R$ 130 milhões das empresas e de pessoas investigadas. A operação conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).



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