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Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou que abriu uma investigação para apurar o ‘apagão de dados’ do Ministério da Saúde entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A medida foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (18) e assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
O pedido de investigação foi feito pelos deputados Reginaldo Lopes, Bohn Gass, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, ambos do PT, contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os parlamentares afirmaram que o titular da pasta cometeu os crimes de prevaricação e improbidade administrativa devido à falta de informações sobre a pandemia, após o ministério ser alvo de um ataque hacker.
“Os fatos que estão sendo investigados no mencionado caderno apuratório — possível ataque cibernético nos bancos de dados do Ministério da Saúde — trarão reflexos e poderão redundar, ou não, no suposto cometimento dos delitos que os noticiantes ora atribuem ao atual Ministro da Saúde — quanto à omissão, em tese, dolosa e criminosa de dados”, afirmou a PGR.
