Segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se colocou contrária à concessão do regime domiciliar para a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro, presa pela Operação Faroeste, que apura a venda de sentenças na justiça baiana.
Em manifestação encaminhada na segunda-feira para o relator da Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Of Fernandes, a PGR citou a inexistência de risco iminente à saúde de Socorro por causa da pandemia de Covid-19.
A Procuradoria usou como base um parecer da Vara de Execuções do Distrito Federal sobre as condições do Núcleo de Custódia da PM em Brasília, onde Maria do Socorro está presa há quase um ano. A sala individual onde ela ocupa é considerada excelente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).