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O vice-governador da Bahia, João Leão (PP) teria sido um dos alvos da operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão, no âmbito da ação Cianose, que investiga supostos desvios de dinheiro na compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste com a Hempcare, que não entregou os aparelhos, adquiridos para o tratamento de pessoas com Covid-19 em meados de 2020. A informação é do site Bnews.
De acordo com a publicação do site, a Subprocuradora Lindora Araújo pediu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de Leão na operação da última semana, mas recebeu uma negativa do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça. Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados para empresários, laranjas e lobistas envolvidos nas negociações, que trouxeram um prejuízo de R$ 49 milhões, nos estados da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Leão, que na época das negociações era secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, teve seu nome citado pelo CEO da empresa Biogeoenergy, Paulo de Tarso, e pelo empresário Cleber Isaac. Quando procurado, Leão afirmou que estava processando os dois.