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Presidido pelo ex-ministro da Cidadania, João Roma, o PL baiano não terá candidatos a prefeito nas principais cidades baianas. Nos 20 principais municípios, a legenda abriu mão de lançar um nome próprio para apoiar em quase todos.
Na capital, o próprio Roma ensaiou uma candidatura própria, mas acabou cedendo e declarou apoio à reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil), o que não agradou parte dos bolsonaristas, que sonhavam com um representante das bandeiras conservadoras.
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, Roma também abortou a pré-candidatura de Capitão Alden para apoiar o ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil). A sigla ainda tenta emplacar um vice, cenário improvável com o interesse do PDT, hoje favorito para indicar o cargo.
O mesmo exemplo do partido foi seguido em cidades como Camaçari, Vitória da Conquista e Lauro de Freitas, onde a legenda vai caminhar com os candidatos do União Brasil.
Em Lauro, o partido chegou a ter dois pré-candidatos. O vereador Tenóbio e o deputado estadual Leandro de Jesus. A sigla, entretanto, optou por retirar os nomes para apoiar Débora Regis, candidata de oposição.
Em Itabuna, a sigla tem a pré-candidatura de Francisco França. Outra cidade que também deve ter candidatura do PL é Porto Seguro, com o atual prefeito Jânio Natal. A médica Raíssa Soares, porém, ainda é tratada como outra opção dentro do partido.
A estratégia de Roma é vista com desconfiança pelos bolsonaristas, que acusam o ex-ministro de vender o partido para atender interesses pessoais. Roma também é apontado como um ‘falso defensor’ das bandeiras conservadoras do partido e do bolsonarismo.
Nomes mais próximos a Roma, entretanto, acreditam que o ex-ministro tem pensado em garantir o apoio dos partidos para uma nova candidatura ao governo em 2026.
O Política ao Vivo entrou em contato com João Roma para saber sobre a estratégia adotada, mas não obteve retorno até a publicação.