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A Polícia Civil da Bahia concluiu o inquérito que investigava crimes ambientais na região de São Cristóvão, em Salvador, e indiciou a Battre e seu dirigente, Ângelo Teixeira de Castro Carvalho, pelo desmatamento em área de preservação permanente. A empresa teve recentemente seu contrato renovado pelo prefeito Bruno Reis para mais 20 anos de operação do aterro sanitário da capital baiana.



Segundo laudo pericial, que o Política ao Vivo teve acesso, os danos ambientais incluem erosão do solo, assoreamento do afluente do Riacho da Areia, destruição de habitats naturais, alteração do ciclo hidrológico e poluição da água. Os peritos também destacaram que o terreno degradado está situado dentro da Área de Proteção Ambiental Joanes/Ipitanga e margeia uma Área de Preservação Permanente.

Testemunhas relataram que desde o início dos anos 2000 a atuação do aterro tem causado desmatamento, poluição e redução drástica da fauna e flora na região. Um trabalhador rural afirmou que já presenciou máquinas da Battre retirando árvores e movimentando terra às margens do rio, que hoje se encontra assoreado e impróprio para consumo humano e uso do gado.

O relatório final da delegacia atribuiu à Battre a principal responsabilidade pelos danos ambientais e, com base nas provas reunidas, formalizou o indiciamento da empresa e de seu dirigente, encaminhando o caso ao Ministério Público para adoção das medidas cabíveis.


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