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Além da crise na Saúde Pública e do alto número de mortos, a pandemia do novo coronavírus agravou o quadro instável da economia na Bahia. O resultado da incerteza do que acontecerá após a pandemia e a queda de produção e lucro em alguns setores tem feito que empresas baianas promovam demissões em massa.
Já são vários os fechamentos e milhares de trabalhadores em casa. Em março, uma empresa de telemarketing de Salvador, na Boa Viagem, polemizou ao convocar funcionários para um suposto treinamento, onde anunciava a demissão de parte do quadro. O Varela Notícias tentou, na época, entrar em contato com a empresa, mas não conseguiu resposta.
Já em abril de 2020, foi a vez de um representante da AR Turismo, agência de viagens na região sul da Bahia, anunciar a demissão de funcionários da empresa. O setor de turismo está parado por conta da pandemia.
Ainda no mês de abril, a fábrica de calçados Renata Mello, situada no sudoeste baiano, demitiu mais de 1,8 mil funcionários, alegando prejuízo em decorrência da pandemia. Quase 10 mil pessoas foram atingidas diretamente pela medida.
Nesta quinta-feira (28), a Vulcabrás/Azaleia, localizada em Itapetinga, deverá oficializar a demissão de cerca de 600 funcionários, também alegando prejuízos por conta da pandemia do novo coronavírus.
