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Desde a vitória de Luiz Caetano (PT) a prefeito de Camaçari, os prefeitos baianos do grupo de oposição da Bahia passaram a fazer uma fila para mudar de lado e passar a integrar a base de apoio comandada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) no estado.



De diversos partidos e regiões da Bahia, os prefeitos possuem diferentes perfis: alguns já foram da base do PT, passaram para a oposição a fim de apoiar ACM Neto (União Brasil) em 2022 e querem voltar, enquanto outros sempre foram do grupo carlista e agora querem mudar de lado.

O Política ao Vivo fez um compilado dos gestores que podem mudar de lado:

Sheila Lemos (União Brasil): a prefeita de Vitória da Conquista, confirmada no cargo por mais quatro anos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, pode se mudar para o PSD, se aproximando do governo Lula e de Jerônimo.

Erinton (PP): o prefeito eleito de Candeias já iniciou conversas para, junto com seu antecessor Pitágoras (PP), desembarcar da oposição.

Saulo Islan (União Brasil): diferente de seu antecessor, o prefeito eleito de Itagi não quer ser oposição durante o seu mandato. Em 2026, ele deve caminhar ao lado do governador Jerônimo.

Marcos Queiroz (PP): o prefeito eleito de Milagres não ficará ao lado de ACM Neto. Ele já se reuniu com o chefe de gabinete do governador, Adolpho Loyola, após a eleição.

Fernando Brito (Avante): após derrotar o grupo apoiado pelo governador em Santa Luzia, o prefeito eleito da cidade já tirou fotos com o governador e fez gestos para se aproximar do governo do Estado.

Renan Braga (MDB): não são poucos os sinais que ligam o prefeito eleito de Xique-Xique ao governador Jerônimo Rodrigues. O movimento vai de encontro ao antecessor de Renan, Reinaldinho Braga, ferrenho opositor do PT.

Rodrigo Hagge (MDB): o prefeito de Itapetinga pode ser um nome a se juntar ao PT na Bahia. Ele apoiou ACM Neto em 2022.



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