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Fotos: Agência Brasil / Divulgação

Aliado do governador Rui Costa (PT), o deputado estadual Eduardo Salles afirmou que o PP não pude mudar a orientação de autonomia dos diretórios estaduais, caso o presidente Jair Bolsonaro se filie ao partido para disputar a reeleição em 2022.



Ao portal Muita Informação, Salles lembrou o histórico de indepedência do partido relação às decisões no âmbito nacional. A chegada de Bolsonaro é vista com risco de “azedar” a sólida aliança da sigla com o grupo liderado pelo PT na Bahia, embora não tenha passado ainda do campo da especulação.

“Se ele vier tem que vir respeitando a regra de não obrigatoriedade de apoio. Não podemos mudar o jogo enquanto ele está sendo jogado. O PP nunca obrigou os diretórios a caminhar com nenhum candidato. Se vai mudar a regra tem que mudar a regra toda porque na eleição passada nós tivemos uma candidata a vice-presidente da República [Ana Amélia] e nós não tivemos juntos com ela na caminhada. Então, como naquele momento tinha essa regra, agora não pode mudar”, disse o parlamentar.

Além do PP, o PTB e o Republicanos também são apontados como possíveis destinos do presidente, que está sem partido desde a saída do PSL, em 2019.



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