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O secretário municipal de Educação, Marcelo Oliveira, continua mantendo a posição de voltar às aulas semipresenciais da rede municipal de ensino na próxima segunda-feira (03), mesmo com a recusa dos professores, que ainda não enxergam condições de colocar alunos e profissionais em sala de aula.



Para justificar o retorno das aulas, a Prefeitura de Salvador partiu para a ofensiva contra o sindicato dos professores e afirmou que a vacinação de uma parte do grupo, que teve início nesta semana, é um fator que garante a volta segura às salas de aula. Após uma nova reunião com a APLB Sindicato, na última quarta-feira (27), o prefeito Bruno Reis afirmou haver segurança para o retorno das atividades presenciais, além de dizer que cerca de 80% dos professores foram vacinados. No entanto, os profissionais só receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que, segundo as autoridades mundiais de Saúde, não é o suficiente para promover a imunização, precisando de uma segunda dose para total proteção contra o vírus.

“Somos a única capital que está vacinando quase todos os trabalhadores da educação, mais de 80%. Já concluímos a imunização dos idosos, lideramos todos os rankings de vacinação no país. Com esse cenário, com mais de 27% da população da cidade imunizada, temos segurança para retornar”, disse Bruno Reis.

A APLB mantém sua posição de paralisação na próxima segunda-feira (03) diante dos ataques da Prefeitura e da persistência para a volta das atividades híbridas

Já o secretário Marcelo Oliveira disse que, caso sejam atendidas as reivindicações da categoria, as aulas só retornarão no final do ano.

“Precisamos retomar as aulas presenciais. Temos compromisso com nossos alunos, em sua maioria crianças. Se concordarmos com a posição do sindicato, de só voltar às aulas presenciais após a imunização de TODOS os professores, só vamos voltar pra sala de aula no final do ano, e olhe lá!… Corremos o risco de comprometer quatro anos letivos. É um prejuízo irreparável para a educação”, pontuou.

Oliveira já havia feito uma declaração parecida mais cedo, na última quarta-feira (28), quando disse o ano letivo só voltaria em novembro se a Prefeitura atendesse pedidos dos professores (veja aqui).





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