Fotos: Divulgação / Secom

A informação de que a Prefeitura de Porto Seguro havia imunizado apenas 10% da população pioritária contra a Covid-19 até a última terça (26), passada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), foi tratada como “fake news” pela Secretaria comandada pela médica Dra. Raissa Soares, que desmentiu o fato.



Em boletim divulgado na noite de terça-feira (26), a Secretaria Municipal disse que, 3.600 das 4.900 doses da Coronavac foram destinadas para a imunização de indígenas que vivem em aldeias, grupo que é de responsabilidade da (Secretaria Especial de Saúde Indígena) SESAI.

“Foram destinadas aos indígenas aldeados, que ficam sob responsabilidade exclusiva da vacinação pela DSEI/BAHIA – SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que já imunizou 553 indígenas até às 17h de hoje (26), totalizando 15,35% das doses utilizadas na imunização desses indígenas pela DSEI/BAHIA”, dizia o boletim.

Ao site Informe Baiano, uma fonte de dentro da pasta municipal, que preferiu não se identificar, explicou que questões territoriais (a cidade tem área três vezes maior que Salvador), dificultam o acesso a alguns distritos da cidade.

“Já teve mais de 30% de vacinados em um município com 21 aldeias indígenas. Por se tratar de locais distantes e muitas vezes sem acesso a internet, os profissionais demoram mais tempo para atualizar o sistema. As vacinas, em sua maioria, foram para os indígenas. Quando o pessoal sai para as tribos para vacinar demora dias e os relatórios são feitos no papel. Então, somente quando eles chegam na sede colocam esses dados no sistema informatizado. Mesmo assim, já há um número expressivo informado”, disse a fonte, que ainda falou sobre uma suposta perseguição do titular da Sesab, Fábio Vilas-Boas, com o trabalho feito na saúde da cidade.

“O secretário Fabio Vilas-Boas, ele tá obsessivo com a gente. A verdade é essa. Eu nunca vi um secretário tratar dessa forma uma cidade e perseguir tanto uma Secretária Municipal”, acusou a fonte.





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