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Cássio Moreira e Daniel Rocha
Faltando pouco mais de cinco meses para a realização do Carnaval de 2022, a Prefeitura de Salvador ainda não abriu conversas sobre os cenários da festa de rua.
O Política ao Vivo apurou que a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) não apresentou aos ambulantes nenhuma alternativa de assistência à categoria caso a festa não seja novamente realizada, como este ano, quando foi cancelada por causa da pandemia da Covid-19.
Procurada pela reportagem, a Associação dos Vendedores Ambulantes e Comércio de Rua de Salvador disse que ainda não foi procurada pela pasta, nem por nenhum outro órgão municipal, para discutir o destino do grupo, que tem a festa como fonte de renda, e já foi prejudicada em 2021.
Em resposta, a Semop confirmou que ainda não procurou a associação e os demais sindicatos que assistem aos ambulantes para discutir a possibilidade não realização do Carnaval ou o que seria feito para ajudar os comerciantes de rua. Além disso, a pasta ainda não há prazo para o início das discussões e que somente o prefeito Bruno Reis poderia falar sobre o assunto.
Nas últimas semanas, o prefeito Bruno Reis tem dito à imprensa que trabalha com a realização realização Carnaval, e que a cidade tem condições de organizar a festa nos próximos quatro meses. Bruno também tentou garantir os protocolos para a festa através do evento-teste, no último mês, que deveria servir de parâmetro para a retomada dos eventos de rua e privados na capital. Porém, o resultado do teste foi abaixo do esperado e alvo de críticas.