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Foto: Secom/Prefeitura de Salvador

Segundo o coordenador do Projeto Salvador Invisível, Lucas Gonçalves, a Prefeitura de Salvador teria se recusado a vacinar quatro pessoas em situação de rua no distrito de Itapagipe. A denúncia foi feita ao portal Metro1.



De acordo com Lucas, que tem acompanhado o processo de imunização do grupo, os moradores de rua chegaram ao local 45 minutos antes do encerramento da vacinação, no Centro POP dos Mares, mas a profissional responsável afirmou que para abrir a ampola da Janssen, que contém cinco doses, precisaria espera a chegada de mais uma pessoa.

“Diante do problema, fizemos contato com o coordenador do distrito, que se identificou como Sérgio. Ele falou que não ia fazer porque não ia dar prioridade. ‘Se quiser mudar, fale com Leo Prates’. Ele falou isso. ‘Se Leo Prates autorizar, eu autorizo’. Aí a ligação caiu, não sei se ele desligou”, disse Lucas, que ainda afirma que a profissional recebeu uma ligação pedindo que ela fechasse o local e fosse embora, na última quarta-feira (7).

“Se existe uma pessoa em um espaço para ser vacinada, ela tem que ser vacinada. E quando se fala de pessoas em situação de rua é pior porque ela não vai voltar. Para a gente levar o público é um trabalho retado. É um povo muito desconfiado […] A prefeitura não tem um olhar humanizado”, completou.



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