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Fotos: Alba / Secom

A morte do policial militar Wesley Soares Góes, de 38 anos, que foi baleado após atirar para cima e contra policiais, na noite do último domingo (28), na região do Farol da Barra, em Salvador, continua sendo pauta de reivindicações e de uma possível greve por parte da corporação. No entanto, essa última possibilidade foi negada.



Em entrevista ao Política ao Vivo, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), afirmou que não vai haver paralisação. “Zero possibilidade de acontecer a greve”. Porém, ele confirmou uma manifestação pacífica que vai acontecer na manhã desta quarta-feira (31), a partir das 9h, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Referente às reivindicações, Prisco disse que são os afastamentos imediatos do major Cledson Conceição, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), de Hosannah Santos Rocha, que é o comandante da 72ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), e do comandante geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), coronel Paulo Coutinho.

“Uma das pautas já foi alcançada, ainda não totalmente porque o Ministério Público se colocou apenas como acompanhante e a gente queria que o MP avocasse todas as investigações para ele. E a outra pauta é que a gente quer saber: quem matou e quem mandou matar Wesley”, reforçou.

Além disso, o deputado destacou que a pauta será protocolada nesta quarta na governadoria do estado. “Vamos protocolar a pauta hoje na governadoria”, pontuou.

Sobre a investigação

Na terça-feira (30) foi publicada no Diário Oficial que a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Norma Cavalcanti, instituiu uma comissão para atuar no acompanhamento das investigações do Inquérito Policial Militar da morte do policial Wesley.

De acordo com o MP, a comissão será composta pelos promotores de Justiça Ana Rita Cerqueira, titular da 4ª Promotoria de Justiça do Tribunal de Júri – 1ª promotora de Justiça da capital; Maurício Lima, titular da Promotoria de Justiça Militar – 3º promotor de Justiça da capital; e Luciano Santana, titular da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, Defesa Social e Tutela Difusa da Segurança Pública – 3º promotor de Justiça da capital.

Wesley Góes foi enterrado na tarde de segunda-feira (29), em Itabuna, no sul da Bahia. Amigos, familiares, além de centenas de policiais participaram do enterro no cemitério Campo Santo.





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