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O líder da APLB Sindicato dos Professores, professor Rui Oliveira, se mostrou descontente com a decisão da Prefeitura de Salvador em retomar as aulas das escolas municipais 100% presenciais.
Procurado pelo Política ao Vivo, Rui disse que a categoria não foi convocada pelo prefeito Bruno Reis para tratar do tema e pontuou que os profissionais acreditam que ainda não é o momento para o retorno da normalidade das aulas nas salas, por conta do cenário de pandemia de Covid-19 e do avanço da variante Delta da doença.
“Nós não tivemos reunião com a Prefeitura, então a nossa posição é a de não aceitar por conta da pandemia de Covid-19. Já que 98% da nossa categoria esta de acordo com essa posição, então nós só concordamos com atividade hibridas pois também é um direito dos pais optarem por isso, inclusive com a chegada da Variante Delta, então a situação fica muito ruim. Além de ter sido reduzido o distanciamento de 1,5m para 1m dentro das salas, o que é lamentável e assim não dá pra ter aula.”, disse o professor, que prometeu ir ao Ministério Público contra a decisão de Bruno.
“Nós vamos enviar um documento ao Ministério Público, denunciar na imprensa e sentar com o governo do estado sobre esse assunto”, firmou.
Ele ainda desacredita que os professores municipais possam sofrer algum tipo de pressão para retornar ao trabalho, e também aproveitou para chamar a posição da Prefeitura de “tiro no pé”.
“Acho que não, pois está tomando a decisão para saber o nível de evasão escolar, mas ele não pode impor isso sem discutir, porque não cabe 100% dos alunos nas salas com o distanciamento devido à infraestrutura das escolas, então eu acho que é um tiro no pé”, afirmou.