O governador Rui Costa (PT) anunciou, nesta quarta-feira (28), o plano de retorno das atividades presenciais nas universidades particulares do estado. Segundo Rui, o decreto deve sair até esta sexta-feira (30).
O problema é que o Governo do Estado anunciou a retomada sem consultar os professores para a elaboração do plano. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB-BA) se mostrou contra a decisão de Rui e do secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues.
Ao portal G1 Bahia, o presidente do Sindicato, Rui Oliveira, falou que a categoria não vai aceitar. O professor ainda falou que a orientação é que todos os professores adotem a mesma postura e não aceitem o retorno das aulas presenciais em meio a pandemia da Covid-19.
“Nós não vamos aceitar. A orientação nossa é resistir. A nossa posição é ter uma estratégia de ensino remoto, principalmente para o pessoal do terceiro ano que vai fazer o Enem, e preparar para próximo ano, quando vamos ter o ensino hibrido, que é remoto e presencial. E juntar dois anos em um”, disse o professor.
Jorge Coelho, presidente do Sinicato das Escolas Particulares (Sinepe), disse já ter um protocolo para o retorno das aulas na rede particular de ensino, e que as escolas podem voltar às atividades.
“As escolas particulares, de modo geral, estão muito convencidas e trabalhando na direção do retorno. Sejam as afiliadas, ou não afiliadas, que se organizaram livremente também, contrataram assessorias para deixar as instalações aptas a receber esses alunos de volta”, afirmou ao G1.