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Foto: Divulgação / Presidência

O PT baiano já tem uma de suas estratégias para dissolver a popularidade – ainda bastante reduzida – de ACM Neto (DEM) no interior da Bahia: colar a imagem do ex-prefeito de Salvador a Bolsonaro.

Pesam contra ACM Neto dois fatos irrefutáveis. O primeiro foi a relação de proximidade que ele manteve com Bolsonaro no primeiro ano de gestão do presidente. Neto visitou Bolsonaro em diversas ocasiões, muitas delas no Palácio do Planalto, e recebeu o presidente em Vitória da Conquista, sendo elogiado por ele e chamado de futuro presidente do Brasil.



Além disso, o DEM, partido que ACM Neto preside nacionalmente, é base de apoio de Bolsonaro no Congresso, apesar de alguns parlamentares se dizerem independente, e possui diversos ministérios na gestão federal.

Há menos de 10 dias, o governador Rui Costa (PT) deu o tom e falou que ACM Neto tenta “um milagre” para descolar sua imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ele tenta um milagre, que é o milagre de se desassociar da figura do presidente da República. Ele fez campanha, pediu voto para Bolsonaro. Tem vídeos e fotos dele abraçado com o presidente. O ex-chefe de gabinete dele [João Roma] é ministro de Bolsonaro. Até o dia de hoje, quem dá sustentação ao governo Bolsonaro são os parlamentares do DEM, que na Bahia possuem a indicação de todos os órgãos federais. Essa imagem é difícil de ele separar”, disse o governador em entrevista à Folha de São Paulo.



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