Segundo informações da revista Época, o senador Jaques Wagner (PT) teria se beneficiado dos recursos intermediados por João Carlos Lyra, alvo de operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (19).
Um ex-executivo do setor de contabilidade paralela da OAS, Adriano Santana Quadros de Andrade, relatou em seu termo de delação premiada nº 9 o “repasse de R$ 1 milhão a Jaques Wagner no ano de 2013, com recursos disponibilizados pela empresa Câmara & Vasconcelos, intermediado por Carlos Daltro (aliado de Wagner)”.
O anexo foi enviado pelo Supremo Tribunal Federal para apuração na Justiça Federal da Bahia.
Procurada pela reportagem, a assessoria de Jaques Wagner afirmou que não teve acesso à delação. “A defesa do senador Jaques Wagner não teve acesso a esse conteúdo ou a qualquer citação e condena o expediente de vazamentos seletivos de supostas delações baseadas apenas na palavra de réus confessos, não em provas”, diz a assessoria.