Foto: Joilson Cesar / Política ao Vivo / Youtube

Em uma live com o bolsonarista mineiro Coronel Sandro, a Dra. Raissa Soares, médica defensora do tratamento precoce e secretária de Saúde de Porto Seguro, admitiu que foi perseguida após gravar, em junho do ano passado, um vídeo com pedido de ajuda direcionado ao presidente Jair Bolsonaro.



Segundo Raissa, antes do vídeo ela contava com o apoio da Prefeitura de Porto Seguro. Depois que foi atendida pelo presidente, que enviou medicamentos para a cidade, tudo mudou, incluindo sua demissão de uma unidade estadual.

“O Estado me demitiu, aí realmente minha vida virou do avesso. Até então quem estava tratando era apenas uma médica que estava brigando com o Covid e tentando fazer o povo viver, aí de repente eu virei algo de notícia, de ataque. O governo local começou a querer me minar, mas eu tinha tanto serviço, tanto paciente precisando de cuidado, que todas as ameaças e xingamentos ficaram de lado”, disse.

Com o nome ventilado como candidata a governadora, Raissa Soares acrescentou que não quis saber dos xingamentos que estava sofrendo nem da perseguição: “Meu cunhado perguntou se eu queria processar alguém, eu disse que não. Tinha muita gente com Covid e eu precisava ajudar o povo a não morrer”.





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