Advogada e pré-candidata à vereadora em Lauro de Freitas, Rebeca Martins explicou o processo de chegada de nomes de direita no cenário político da cidade, inclusive o dela.
O movimento próximo ao presidente Jair Bolsonaro vem ganhando força em Lauro de Freitas e pode modificar totalmente a cidade nas próximas eleições. Para Rebeca, essa força da direita é um sinal do cansaço da população com relação às últimas gestões.
“Lauro de Freitas sempre foi dominada pela esquerda por fomentar a desinformação. Desde a campanha de Bolsonaro à presidência, existia uma forma do PT atrair o povo através da desinformação, do medo. Eles se valem da ignorância, não têm interesse de que a população seja instruída; a pessoa instruída não vota no PT. Pintaram que o Bolsonaro era um monstro, um homem racista, machista, que não gostava do nordeste, quando ele é quem mais tem feito pelo nordeste”, afirmou Rebeca, que falou também sobre como enxerga essa chegada da direita conservadora em Lauro de Freitas.
“A direita surge como libertação, para trazer a transparência, a verdade. Quando me lancei pré-candidata, não me preocupei com a questão de ser eleita ou não, mas seguir o que eu acredito. Muitos moradores de Lauro são de direita, só que eles têm medo de perseguição. Essa onda está chegando como libertação, das pessoas que não querem ser refém desse assistencialismo que oprime. O trabalhador e o empreendedor não quer ter medo de perseguição. A gente chega como pedra no sapato e vamos conquistar ao menos uma cadeira na Câmara; eles podem até não gostar, conquistaremos esse espaço para abrir a Câmara para o povo, que quer transparência”, completou Rebeca.
Moema Gramacho (PT), prefeita de Lauro de Freitas, tentará novamente a reeleição no pleito deste ano. Ela, que já governou a cidade por 12 anos, tem um mandato bastante questionado pela população da cidade e enfrentará forte oposição nas urnas. Seu principal adversário é Teobaldo Costa (DEM), dono do Atakarejo.
No final de semana, Rebeca publicou um vídeo em que funcionários municipais recolhem as mercadorias de um ambulante, em Lauro de Freitas.
“Até quando Moema Gramacho? Até quando vamos observar a hipocrisia e contradição de grandes supermercados completamente lotados de gente enquanto comerciantes e ambulantes ‘sorteados’, outrora independentes, são oprimidos e perseguidos?”, escreveu.
Após a repercussão do caso, a mercadoria do trabalhador foi devolvida.