Foto: Divulgação / Consórcio do Nordeste

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um novo inquérito para investigar a malsucedida compra de 300 respiradores para o tratamento da Covid-19, feita pelo Consórcio Nordeste com a Hempcare.



Os aparelhos foram pagos, mas não entregues, em negociação realizada pelo então secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, que pediu demissão após ser citado por Cristiana Prestes, dona da Hempcare Pharma, em depoimento.

O MPF já havia aberto outro inquérito em junho para investigar a fracassada compra dos respiradores, que deveriam ser distribuídos entre os estados do nordeste. O Consórcio é presidido pelo governador Rui Costa (PT) e gerou um prejuízo de R$ 10 milhões para o estado.

No novo inquérito, o MPF investiga agentes públicos de Araraquara, município localizado em São Paulo, citados na Operação Ragnarok, da Polícia Civil da Bahia, que apura a compra dos respiradores. Segundo a publicação do Diário Oficial do Ministério Público Federal desta quinta (10), o objetivo do inquérito é “apurar a conduta de agente(s) público(s) que teria(m) consentido em receber suposta vantagem indevida exigida pelo Consórcio Nordeste em face da empresa Hempcare”.

 





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