A TV Bahia mostrou que o contratos analisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e o assinado pelo governador Rui Costa (PT), em nome do Consórcio do Nordeste, para compra de respiradores da Hempcare são diferentes.
A primeira diferença é no valor: enquanto o rascunho do acordo analisado pelos advogados foi de pouco mais de R$ 49.475.358, no que foi assinado, pouco mais de R$ 48.748.575, uma diferença de R$ 726.783.
Além disso, o seguro do transporte na minuta ficou em 615.678. Já no contrato assinado, R$ 606.632, em uma diferença de R$ 9.046.
Como se não bastasse, no contrato prévio havia uma previsão da contratação de um seguro internacional para o transporte, com o objetivo de resguardar a entrega dos ventiladores ao contratante, mas no documento assinado pelo governador baiano há que a seguradora se responsabiliza pelo transporte, mas a partir do momento do embarque dos equipamentos.
Vale lembrar que o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) já estão investigando os detalhes da compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste – e também os responsáveis pela fraude que lesou os cofres baianos em R$ 10 milhões.
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