Foto: Secom/Divulgação

O governador Rui Costa (PT) falou sobre a sobre o anúncio de que a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech contra o novo coronavírus tem mais de 90% de eficiência, na manhã desta segunda (9). Para o governador, depois da confirmação e o registro da eficácia, é notícia é algo que todos devem comemorar.



“Eu não estava sabendo, estou sabendo agora. Todos nós temos que comemorar. O anúncio tem que se transformar em documentação. Todo e qualquer laboratório que concluir a fase 3 vai ter quer pegar os seus estudos e documentar em cada país na agência nacional que regula a autorização de vacinas. No caso do Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Então, se a Pfizer está para concluir, ela que está fazendo testes na Bahia, é uma excelente notícia”, disse.

Rui afirmou que o Governo do Estado vem se reunindo com a direção da farmacêutica para falar de assuntos relacionados à vacina.

“Nós tivemos uma reunião coma a direção da Pfizer, e essa tecnologia deles é uma tecnologia inovadora de vacinas, que é pela primeira vez na história da humanidade que se utiliza esse caminho tecnológico. É uma vacina que tem uma maior complexidade e logística para ser aplicada na população. Porque ela exige um resfriamento a altas temperaturas enquanto aguarda os lotes para serem aplicados. Então, ela exige super refrigeradores, que mantêm as vacinas a -75°, então, por exemplo, na Bahia, nós só temos esse refrigerador no Lacen. Nenhum outro lugar na Bahia tem. Então, eles estão fazendo um tipo de caixa com gelo seco para ganhar alguns dias para que possam ser transportadas, é uma logística complicada, já estamos com eles estudando”, explicou Rui.

O governador disse ainda que o impasse com a Pfizer é em relação ao alto custo da vacina em comparação às demais que estão sendo testadas no Brasil.

“Há também um segundo problema com eles que é o custo da vacina, um custo estimado que é o dobro de outras vacinas de outras nacionalidades testadas no mundo. É um custo muito elevado e, portanto, não sei como isso vai se comportar, o governo federal historicamente é quem compra as vacinas e distribui para os estados. Vamos ver como é que vai se materializar o preço final. Mas estamos já alinhados com eles”, completou.





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