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Fotos: Camila Souza / GOVBA / Agência Brasil

O governador Rui Costa (PT) voltou a criticar a política de preços da Petrobras, nesta segunda-feira (14), ao comentar sobre a posição do presidente Jair Bolsonaro sobre a estatal, também no sentido crítico. Rui aproveitou para citar o Projeto de Lei 11/2020, que prevê a cobrança única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.



“O presidente da República, pela sua incapacidade de governar, ele adotou uma estratégia de justificar tudo que ele não faz, atribuindo a responsabilidade aos outros. Foi assim desde o primeiro dia. Isso perpassou a pandemia. Isso, nada mais é, do que a incapacidade de compreender a importância e o valor de uma política energética para um país da dimensão do Brasil”, disse o governador, que logo em seguida lembrou que a mudança da política de preços da estatal ocorreu após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e disse que estão ‘esquartejando’ a Petrobras, se referindo à presença de acionistas na empresa.

“Todos os países do mundo dedicam uma importância gigantesca para a questão energética. A maior nação econômica do mundo, que é o EUA, tem na política uma definição de estado, que entra e sai governo e não muda.[…] Infelizmente, no Brasil, depois que deram um golpe na Dilma, esse assunto passou a ser um assunto quase que secundário. Esquartejaram a Petrobras.[…] Se a Petrobras não tem nenhum compromisso com o país, com a nação, um investidor privado teria? Ele tem o compromisso em apresentar resultado ao seu acionista, ao seu investidor”, finalizou.

O ICMS sobre combustíveis tem sido alvo de atrito entre os governadores e o presidente Jair Bolsonaro, que atribui a alta dos derivados do petróleo ao imposto estadual. Apesar do que é defendido pelo presidente, os frequentes reajustes seguem a Política de Preço Internacional (PPI).



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