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Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa foi mais um nome baiano a falar contra a aprovação na Câmara do Projeto de Lei que iguala o aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio.



Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (14), o ex-governador da Bahia falou sobre o peso da religião sobre o tema e pediu que o assunto não seja alvo de polarização.

“Para quem de fato carrega Deus na alma, no coração, quem está na política com esse espírito, o espírito cristão, a nossa missão é cuidar de gente e salvar vidas humanas. Salvar vidas humanas em qualquer circunstância, em qualquer momento. Em circunstâncias, às vezes, fruto de violência, uma jovem, uma adolescente, engravidar por um ato de estupro e, eventualmente, se ela, dada a circunstância, vai ao desespero e provoca um aborto, não é porque perdeu uma vida que vai perder duas.”, disse.

“Nós temos que salvar todas as vidas, inclusive a vida da mãe. Então, acho que esse debate não pode ser caminhado para polarização política ou para circunstâncias ideológicas ou religiosas. O debate não pode e não deve ser feito nessas circunstâncias porque haveríamos de perder milhares de vidas de jovens que devem ser salvas.”, concluiu.



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