Entrevistado pela Rádio Bandeirante nesta segunda (22), o governador Rui Costa (PT) voltou a falar sobre a aprovação de doses da vacina contra a Covid-19, pela Agência de Vigilância Sanitária.
O petista questionou a quantidade mortes que serão necessárias para o órgão liberar os imunizantes produzidos pela Pfizer, Moderna e a russa Sputnik.
“O que jusitfica a Anvisa não regulamentar e não aeitar algumas vacinas como as vacinas da Pfizer, da Moderna ou mesmo a vacina russa Sputnik? eu me pergunto: será que a Anvisa considera que as autoridads sanitárias da Europa foram precipitadas em autorizar a Pfizer, a Moderna, e aplicar essas vacinas largamente em todos os países europeus? Será que a Anvisa considera precipitada que a autoridade americana de saúde tenha autorizado o uso dessas vacinas lá? Eu fico me perguntando quantas mortes serão necessárias. Já já chegamos a 250 mil mortes, metade do que ocorreu nos EUA, o segundo país no número de óbitos no mundo. Quantas mortes serão necessárias para sensibilizar a Anvisa?”, disse.
No último domingo (21) em entrevista à CNN, o governador já tinha feito esse discurso, mesmo sem ter sido questionado pelo âncora sobre o assunto.
Em uma das falas, Rui disse que a agência brasileira, não tinha “amor” ao povo brasileiro e, por isso, ainda não liberou as vacinas da Pfizer e Moderna, dois imunizantes americanos, assim como a Sputnik e a vacina indiana.
O âncora do canal, ao vivo, precisou rebater o governador e esclarecer para o telespectador que nenhuma das vacinas citadas por Rui tiveram o pedido de liberação solicitado pelos laboratórios responsáveis.
Depois de encerrar a conversa com o governador baiano, o jornalista precisou fazer uma observação: “Um esclarecimento aqui que precisa ser feito. A Anvisa tem trabalhado bastante sim com a análise de documentos e pedidos de liberação feitos pelos laboratórios”.