De saída da presidência do Consórcio do Nordeste, o governador Rui Costa (PT) disse que o consórcio transformou dificuldades em oportunidades para os estados da região.

“Os estados da nossa região têm dificuldades em comum, principalmente orçamentárias, que o Consórcio Nordeste conseguiu transformar em oportunidades, seja no saneamento, no turismo, na infraestrutura, na energia, no meio ambiente, na saúde”, disse Rui.

“A união, realmente, tem nos dado força em prol dos mais de 57 milhões de nordestinos para os quais trabalhamos com afinco, com ganhos a curto, médio e longo prazo. A criação do Consórcio é um marco na gestão pública de todo o Nordeste”, avaliou o governador.



Em sua saída da presidência, o governador baiano não citou os quatro inquéritos abertos pelo Ministério Público Federal (MPF) que apuram compras de respiradores feitas durante a pandemia de Covid-19.

Só a compra feita junto à Hempcare, de quase R$ 50 milhões, rendeu a abertura de dois inquéritos: um deles conta com o auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e outro, aberto mais recentemente, é conduzido por procuradores de São Paulo.

Além disso, o MPF investiga também a contratação da empresa Pulsar. Segundo o Governo da Bahia, a compra foi cancelada a seu pedido “por incapacidade de entrega na data prevista”. O valor foi integralmente devolvido aos cofres públicos, ainda de acordo com o governo. O MPF apura a veracidade das informações.

O outro inquérito civil é referente à compra feita junto à empresa Ocean26, sediada nos Estados Unidos. O valor milionário não foi devolvido pela empresa, que não entregou os respiradores.





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