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Questionado pelos próprios correligionários por conta das decisões que tomou em relação aos principais aliados, ACM Neto (União Brasil) tem visto o sonho de virar governador da Bahia cada vez mais longe.

A primeira grande barreira que surgiu em seu caminho foi a perda da Prefeitura de Camaçari, considerada estratégica política e financeiramente para seus planos eleitorais.

Agora, a eminente saída de Elmar Nascimento do seu grupo político praticamente adia em, no mínimo, mais quatro anos qualquer chance de disputar em par de igualdade com seus adversários o cargo de governador da Bahia.

Segundo aliados, a conta é simples: Neto pode chagar em 2026 com menos de 50 prefeitos aliados – cerca de 10% do estado. Isso porque o comando da Codevasf garante a Elmar o controle sobre muitos prefeitos baianos que ainda estão na oposição. Indo para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Elmar arrastaria mais de 20 gestores municipais, além de deputados e vereadores.

Abandonado por Neto na disputa pela presidência da Câmara e escanteado publicamente pelo principal aliado do ex-prefeito de Salvador, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, Elmar deve se abrigar em alguma legenda da base de Jerônimo. PP e Avante são as favoritas a recebê-lo.



 



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