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A eminente saída de João Roma do Republicanos para concorrer ao cargo de governador da Bahia tem sido encarada na política baiana como uma segunda traição protagonizada pelo deputado licenciado.
Isso porque Roma só assumiu o Ministério da Cidadania por indicação do Republicanos. Se deixar o partido, na visão de políticos, o ministro assume para a legenda que a usou para conseguir voos mais altos em sua carreira – e ser candidato a governador do estado.
A primeira traição apontada por aliados aconteceu ainda no ano passado, quando Roma rompeu com ACM Neto para virar ministro do presidente Jair Bolsonaro. Os dois eram amigos e o deputado federal era afilhado político de Neto.
O Republicanos já sinalizou que apoiará ACM Neto para o Governo do Estado. Como filiado, caberia a Roma acatar a decisão e respeitá-la. Apesar disso, são muitas as notícias que indicam sua saída do partido para se filiar ao PL.