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A saída de João Roma do Republicanos para se filiar ao Patriotas, partido que será a legenda que abrigará o presidente Jair Bolsonaro, será um golpe duplo na direção baiana da sigla, comandada por Márcio Marinho.
Isso porque Roma foi indicado pelo Republicanos ao Ministério da Cidadania, cargo no qual ganhou projeção nacional. A escolha dele para a pasta se deu porque o estado era um dos poucos onde a suplente imediata era um quadro também do partido, Tia Eron.
Sem João Roma, o Republicanos terá que buscar novos nomes ou apostar novamente em Tia Eron, nome ligado à Igreja Universal e que está com mandato na Câmara graças à saída de João Roma do parlamento, temporariamente.
Como apurado pelo Política ao Vivo, há grande expectativa que Roma se filie ao partido do presidente Jair Bolsonaro para disputar o Governo do Estado ou o cargo de Senado (veja). Uma composição com ACM Neto (DEM) é esperada e já estaria sendo articulada por aliados do ministro.
Roma deve esperar a janela partidária para integrar o novo partido. Apesar de fazer parte do Republicanos, João Roma se filiou pressionado por ACM Neto, em 2016. Em seguida, o partido o indicou à vice do democrata.