Foto: Max Haack/Secom/PMS

O secretário municipal de Saúde, Leo Prates, revelou que a Prefeitura de Salvador analisa a possibilidade de criar um consórcio com outros municípios baianos para facilitar a compra de doses da vacina contra a Covid-19. O secretário revelou que a ação facilitaria a compra dos insumos, já que as empresas costumam negociar grandes remessas dos imunizantes.



“No sábado, eu conversava com o prefeito ACM Neto e ele teve uma grande ideia que é de tentar construir um consórcio com municípios para que a gente tenha um grande volume de vacinas a serem compradas. Isso facilita a compra por parte dos municípios. O prefeito ACM Neto já está articulando esse consórcio. Para ter uma ideia, a menor quantidade de doses que a Moderna vendeu no mundo foi de seis milhões. A nossa ideia é comprar para o nosso município 700 mil doses de vacina daquelas que tenham duas doses. Para aquelas que são só uma, como a Jonhson & Jonhson, devemos comprar 300 mil, isso já nos ajudaria a completar a nossa primeira fase de vacinação de Salvador que são os trabalhadores da saúde e os idosos acima de 60 anos”, disse Prates em  entrevista à TV Bahia na manhã desta segunda-feira (28).

O Prates disse ainda que não conta com o apoio do Governo Federal e que a gestão municipal tem a capacidade de vacinar 90 mil pessoas por dia. A média diária é superior a registrada na campanha contra a H1N1 quando 70 mil pacientes foram imunizados em 24 horas. Ainda durante a entrevista, Prates lamentou o fato do Brasil está atrasado na corrida mundial para imunização.

“O Brasil perdeu uma oportunidade histórica de liderar o mundo nessa questão da vacinação pelo grande contingente de pessoas que nós temos, somos um país grande e temos um volume de compra enorme”, comentou Prates.





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