Foto : Divulgação

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Salvador registrou aproximadamente 20 mil trotes telefônicos desde o início da pandemia, em março. O número representa 10% do total das chamadas recebidas (cerca de 200 mil). O número é menor do que o que ocorreu no mesmo período do ano passado, quando foram feitas aproximadamente 40 mil ligações indevidas.



De acordo com médico e coordenador de Urgência e Emergência de Salvador, Ivan Paiva, existem duas categorias de trotes: quando crianças fazem as ligações para se divertir e quando adultos também fazem chamados mentirosos.

“Esses casos (ligação de adulto) são mais danosos. Um adulto liga e diz que acabou de presenciar um acidente e vai respondendo às perguntas, criando uma situação que, pelo telefone, o atendente não consegue identificar se é trote ou não. Quando chegam ao local, percebem que a situação não existia”, disse Paiva ao site G1.

Passar trotes gera desperdício do dinheiro público, já que há custos no deslocamento de ambulâncias. Quem passar trote pode ser enquadrado como crime no artigo 266 do Código Penal, com pena de detenção de um a três anos.





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