Foto: Reprodução / Youtube

Pré-candidata do PT à prefeitura de Salvador, Major Denice Santiago foi criticada por Alane Reis, jornalista, editora da Revista Afirmativa e militante do Odara Instituto da Mulher Negra, em artigo publicado na Ponte nesta terça-feira (30).



O motivo foi o silêncio de Denice sobre a política de segurança pública da Bahia durante coletiva de imprensa realizada na sexta-feira passada. Sobre a referência a Salvador como “Mãe de Todos”, a jornalista cravou, em artigo: “Não foi mãe. Foi algoz de cada um dos jovens negros assassinados pela polícia ou em consequência da política de segurança pública do estado gestado pelo PT da Major. A mesma política de segurança pública da Bahia que concede aos seus agentes prêmios por número de mortes”.

No texto, Alana Reis também opina sobre a fala de Denice em relação à Ronda Maria da Penha, depois de ser perguntada sobre a hipótese de tentar desvincular seu nome da Polícia Militar.

“A questão é que essa polícia encantada narrada por Major Denice não dialoga com a realidade de 3º lugar nacional em número de feminicídios ocupado pela Bahia. Nem com os relatos de não acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica que procuram as DEAMs do estado durante a pandemia, ou antes desta. Nem com o número de óbitos de mulheres pós denúncia e sob a ação de medidas protetivas. Foi a última pergunta da coletiva”, escreveu.

A autora aproveitou para lembrar que em março a Bahia alcançou o 1º lugar dos estados Brasil em crimes de homicídio em 2020, segundo o Monitor da Violência do G1.

O artigo pode ser lido na íntegra clicando aqui.



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