Foto: Getty Images/BBC

Salvador teve um aumento de mais de 223% nos casos de chikungunya entre os meses de janeiro a novembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Em 2020, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 11.836 casos de chikungunya até 7 de novembro. No ano passado foram 3.659 casos.



De acordo com coordenadora das ações de controle das arboviroses do município, Isolina Miguez, a alta mais expressiva foi entre os meses de abril e maio, logo depois do início a pandemia.

Os bairros que registraram mais casos de chikungunya são Cabula/Beiru (2.345), Pau da Lima (1.698) e São Caetano/Valéria (1.336). Miguez afirma ainda que os mosquitos podem estar nas proximidades das residências.

Para reduzir o número de casos, a coordenara afirmou que equipes do Centro de Controle de Zoonoses seguem fiscalizando ruas e que serão realizadas limpezas na cidade. Está previsto um “faxinaço” na cidade entre os dias 7 a 11 de dezembro para reduzir os focos do mosquito.

A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também causa dengue e zika vírus.

Os sintomas da chikungunya começam com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados. Em alguns casos, aparecem manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo.





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