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Com a quinta tarifa de ônibus mais cara do país, o secretário de Mobilidade de Salvador (Semob), Fabrizzio Muller, tentou justificar o aumento culpando o governo federal pelas mudanças tributárias. Contudo, a realidade é que os consumidores sofrem com mais um reajuste que pesa no bolso.
“Um assunto bem falado no ano passado foi a desoneração da folha de trabalho. A folha de trabalho, o que a gente tinha de contribuição sobre a folha estava zerada em algumas atividades, o transporte era uma dessas atividades e no lugar tinha uma CRPB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta). Essa contribuição em setembro sai de 1% dessa receita bruta e foi para 2%. Agora, a reoneração da folha de pagamento subiu para 5%”, disse Muller ao A TARDE. Essa explicação, no entanto, não alivia a pressão financeira sobre a população.
Durante a entrevista, Muller também mencionou o reajuste anual estabelecido pelos consórcios de transportes e os aumentos nos custos de combustíveis e mão de obra. “As grandes cidades hoje operam através de concessões públicas”, afirmou.
Salvador, com a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste e a quinta mais cara do Brasil, ocupa apenas a 17ª posição em poder de compra, o que agrava ainda mais a situação para os cidadãos.